quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Clarice Lispector sob visão histórica

No cenário das revoluções e conquistas da Rússia em 1920 nasce Clarice, numa cidadezinha da Ucrânia, umas das 15 Repúblicas Socialistas organizadas pela União Soviética. Obrigada pelos fatos, a familia Lispector muda-se para o Brasil, onde a autora desenvolve sua trajetória.
Clarice vive sob os moldes da sociedade de sua época, principalmente na Belle Époque, que se espalha pelo mundo, onde a mulher emancipa-se, ocupando vários espaços.
Em um período de instabilidade política no Brasil, sua veia jornalística a leva para trabalhar no DIP(Departamento de Imprensa e Propaganda) do regime militar. Ainda em período de guerra(Segunda Guerra Mundial 1939-1945), Clarice parte para o exterior, mas não deixa de exaltar saudades do país, cuidando de feridos brasileiros.
Toda sua história faz de Carice um ícone, uma mulher que marcou época, que deixou um legado intelectual, que a faz ser uma das maiores autoras do Brasil.
Editado  por Professora Tatiane Gomes, amante da História de Clarice e de ideias magníficas e enigmáticas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

caracteristicas da enigmática[Clarice Lispector]




Clarice desenvolveu um estilo literário ímpar. Com livros marcados por singularidades e inovações lingüísticas, a escritora encabeça a lista dos que mais incorporaram traços inéditos à literatura nacional.
A ficção clariceana se concentra nas regiões mais profundas do inconsciente, ficando em segundo plano o meio externo, pois quase tudo se resume à mente das próprias personagens. Portanto, Lispector é o principal nome de uma tendência intimista em nossa literatura. O ser, o estar no mundo, o intimismo formavam o eixo principal de questionamentos tecidos em seus romances introspectivos. Não centra sua obra no social, no romance engajado, mas sim no indivíduo e suas mais íntimas aflições, reproduzindo pensamentos das personagens.
por: Carliany,Maria Irene,Tássia,M.Clara Marques e Alainy

olhar enigmático








Tudo é o olhar




Não te amo mais

Estarei mentindo dizendo que

Ainda te quero como sempre quis

Tenho certeza que

Nada foi em vão

Sinto dentro de mim que

Você não significa nada

Não poderia dizer mais que

Alimento um grande amor

Sinto cada vez mais que

Já te esqueci!

E jamais usarei a frase

Eu te amo!

Sinto, mas tenho que dizer a verdade

É tarde demais...

Obs.: Ler de baixa para cima

por; Maria Irene, Carliany e Tássia

O que quer uma mulher?



      Clarice Lispector, sem dúvida, é a mais feminina das escritoras brasileiras. Ninguém conseguiu retratar tão bem a intimidade psicológica das mulheres como ela. Avessa a declarações sobre sua intimidade, Clarice, como costumava dizer, permaneceu um mistério até para ela mesma.


     Apesar da prosa enigmática que costuma afastar os leitores masculinos, a leitura dos seus textos, ao revelar o labirinto que é o desejo das mulheres, ajuda homens e mulheres a responderem a célebre pergunta feita pelo psicanalista alemão Sigmund Freud “O que quer uma mulher?”
 
por: Carliany

Um Enigma




“Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo".Marcada pela solidão. Marcada pelo grande amor de sua vida. Marcada pela luta constante contra a quase miséria material. “Marcada pelas mãos maceradas pelo fogo, em defesa da vida de um filho, e pela sombra da insanidade rondando a vida do outro.”

por: Heloisis

sábado, 14 de novembro de 2009

A Clarice Lispector com o espírito infantil

OI!!!
Bem vou falar um pouco sobre a infantilidade da genial Clarice Lispector, todos nós sabemos muito bem que ela é um grande mestre em suas historias e por que ela também não compartilhava suas brilhantes historias com as crianças???
quem disse que ela não fazia isso, pois ela fazia isso sim, e fazia muito bem!!!
Que tal vermos um pouco sobre sua genialidade e seu espírito infantil, com algumas obras dela???
Então vamos entrar nesse mundo diferente vendo algumas obras infantis da grande Clarice Lispector!!!
















Agora que já vimos um pouco do universo infantil de Clarice Lispector, que tal experimentar ler uma dessas ou outras obras da grande mestre???
Tenho certeza que não irá se arrepender!!!



Clarice Lispector...

Um estilo estranho.

Um estilo de ser.

Um estilo próprio.

Um estilo único.



Clarice Lispector.

A enigmática!

Duas formas de pensar.

Vários trajetos para traçar.

Vários contos para contar.

E vários caminhos para trilhar.

por: Luiz Alberto e Carliany

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Paixão Segundo G.H.



Por: Carliany,Alainy,Maria clara marques e Maria irene.

POEMA PARA CLARICE


A ENIGMÁTICA





A enigmática...

Um mistério?

Um enigma?

Uma temática?

Não.

Uma mulher!

Uma simples mulher,

Que não tem nada de simples.

Uma visão de mundo!

Um mundo irreal?

Os sentimentos da vida!

A enigmática...

Clarice Lispector.

Postado por Luiz Alberto – 7ª série

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Clarice Lispector A hora da Estrela



Por: Jane Kelly e Maria Clara Marques

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Clarice Lispector - Jornalista







Embora tenha se formado em Direito, Clarice Lispector nunca advogou, sobrevivendo basicamente do jornalismo e, acessoriamente, dos trabalhos de tradução. Em 1940, quando ainda cursava a faculdade, ela ingressou no Departamento de Imprensa e Propaganda para exercer, em princípio, a função de tradutora, mas findou sendo redatora da Agência Nacional. Sua primeira reportagem, “Onde se ensinará a ser feliz”, foi publicada em 19 de janeiro de 1941, no Diário do Povo, de Campinas (SP), relatando a visita da primeira-dama da República, Darcy Vargas, a um orfanato feminino. No ano seguinte, ela começou a trabalhar como redatora de A Noite e obteve seu registro profissional como jornalista, profissão que exerceria até dois meses antes de falecer, com o hiato forçado pelo período em que viveu no exterior como esposa do diplomata Maury Gurgel Valente.

Durante os anos 50 e 60, Clarice escreveu, sob os pseudônimos de Teresa Quadros, Helen Palmer e como ghost-writer da atriz e modelo Ilka Soares, respectivamente, para os jornais Comício, Correio da Manhã e Diário da Noite. Os textos tratavam do universo próprio das mulheres da época, dando dicas de economia doméstica, receitas culinárias, saúde e comportamento. Passada esta fase das colunas femininas de contingência – reunidas nos títulos Correio feminino e Só para mulheres, organizados por Aparecida Maria Nunes –, Clarice Lispector teve papel de destaque no Jornal do Brasil, onde foi colaboradora na mesma época que Carlos Drummond de Andrade, assinando uma crônica semanal aos sábados, entre agosto de 1967 e dezembro de 1973. Os textos foram reunidos em livro por seu filho, Paulo Gurgel Valente, em 1984, na coletânea A descoberta do mundo.


curiosidades sobre Clarice:

A literatura brasileira era dominada por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando a difícil realidade social do país na época. Clarice Lispector supreendeu a crítica com seu romançe, quer pela problemática de carácter existencial, completamente inovadora, quer ter o estilo solto elípitco, e fragmentário,que críticos reputaram reminiscente de James Joyce e Virginia Woolf, se bem que ainda mais revolucionário.







A obra de Clarice ultrapassou qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C.(Depois da Clarice).

  Seu romance mais famoso talvez seja a hora da estrela, o último publicado antes de sua morte. Este livro narra a vida de Macabéa, uma nordestina criada no estado de Alagoas que migra para o Rio de Janeiro, e vai morar em uma pensão, tendo sua rotina descrita por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M.
 
   Clarice verteu para o português, em 1976, o livro entrevista com o vampiro,  da autora estadunidense Anne Rice.

     A primeira edição de onde estivestes de noite foi recolhida por ter sido colocado, erroneamente, um ponto de interrogação no título.


                         Por:     Maria Clara Cortez

domingo, 8 de novembro de 2009

A Hora da Estrela: Clarice Lispector

O Projeto Literatura Viva sempre contemplou grandes autores da literatura universal, sim, digo autores (homens) agora porém, iremos contemplar uma autora de grande respaldo: Clarice Lispector. 
Essa é uma boa oportunidade para nossos alunos terem contato com uma literatura instrospectiva, sensível e de carater essencialmente humanos e universais. Confesso que ao saber quem seria a escritora priviliegiada desse ano julguei como algo difícil, tendo em vista a complexidade de suas obras, segundo a própria autora: "Algumas pessoas cosem para fora; eu coso para dentro". Fiquei pensando como os alunos entenderiam esse "coser para dentro".
Que inocência!! Nossos alunos buscaram linha e agulha e agora "cosem Clarice" como pontos que perpassam por entre retalhos que se encontram sobre a  vida e a obra da autora e ao término desse trabalho, teremos exposta na Praça de Eventos um lindo trabalho manual, finamente acabado e bordado por mãos ainda jovens, mas que desde já se mostram habilidosas para o ofício.
Editado por: Adalvani, professora que se surpreende a cada dia com a capacidade criadora de seus alunos



sábado, 7 de novembro de 2009

A enigmática



De onde vem o nome"A enigmática"?




Clarice Lispector não conseguia se explicar, ou melhor,
se identificar...Se nem mesmo ela conseguia-se se identificar como poderíamos a
identificá-la? e é daí que vem o nome "A enigmática"! Clarice é um enigma como diz
ela mesma:

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê?
Um quase tudo!"


"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como
uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar."


Por: Luara Fernanda

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